A obesidade abdominal afeta mais mulheres do que homens. Prevale mais em mulheres com antecedentes pessoais de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, história familiar de diabetes e pós-menopausa. Tende a aumentar com a idade e se desenvolve em pessoas com baixo nível de escolaridade e em desempregados. A prevalência é maior em homens e mulheres que tem companheiros; aumenta com a elevação de peso, em ex-fumantes e tem uma alta prevalência na população de nipo-brasileiros. A adiposidade na região da cintura está intimamente ligada ao risco de desenvolver doenças relacionadas à obesidade. Para avaliar, medimos a circunferência da cintura. O interessante é que esta medida exige o mínimo de equipamentos quando comparada às técnicas laboratoriais, é de rápida aplicação e pode ser realizada pelo próprio avaliado. Na aferição, deve-se estar em pé com abdômen relaxado, braços estendidos e peso igualmente distribuído entre as pernas, com os pés próximos e paralelos. A região da cintura deve estar desprovida de roupa. Com uma fita métrica flexível e inelástica mede-se a parte mais estreita entre a crista ilíaca e a última costela (foto). O risco de desenvolver doenças como: hipertensão, colesterol e diabetes é aumentado com valores de no mínimo de 80 cm para mulheres e 94 cm para homens, e risco muito aumentado nos valores maiores que 88 cm para mulheres e maiores que 102 cm para homens. Próxima semana, dicas para manter a circunferência abdominal dentro dos padrões e melhorar a qualidade de vida!