O Egito Antigo
Escrito por CELIA MATTOS DE SOUZA em 05/06/2013
As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (que eram chamados de nomos), que mais tarde evoluíram para PRÓSPERAS cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte).
O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta CONSTANTE para controlar as inundações PERIÓDICAS desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas. Em SÍNTESE, pode-se dizer que a vida só se tornou possível nas terras do Egito por causa do grande rio Nilo. Anualmente, de junho a novembro, chovia nas nascentes deste, o que provocava inundações e o aumento do nível da água. Neste período as cheias arrastavam tudo que estivesse às margens e, consequentemente, impedia a agricultura.
No entanto, quando as águas voltavam ao nível normal, uma grossa camada de LIMO fertilizante (húmus) era deixada sobre a terra, propiciando o cultivo de todos os tipos de cereais, frutas e outras culturas. Desse modo, povos que antes foram nômades logo se fixaram no vale do Nilo, originando a próspera civilização egípcia.
Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como LEGADO grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do PAPIRO. Seu ESPLENDOR manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.
Ao longo da história egípcia seu povo sempre falou a mesma língua, compartilhou uma mesma visão do mundo, uma mesma ESTRUTURA INSTITUCIONAL, entre outras coisas. Eles cultivavam a ideia de superioridade perante outros povos e lutavam para manter seus costumes e valores.
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