Sabemos que os pequenos demonstram uma desenvoltura de dar inveja com as novas tecnologias – tablets, smartphones, computadores – antes mesmo de aprender a ‘amarrar os sapatos’.
 
A cada ano são criados inúmeros aplicativos educacionais que atendem desde a educação infantil até o ensino médio. São coloridos, interativos e ensinam  a importância de alguns conceitos , como por exemplo, não passar xampu nos olhos na hora do banho.

Tudo isso contribui para que as lições comecem a ser produzidas com ‘140 caracteres’, sejam compartilhadas, comentadas e acompanhadas de qualquer lugar através dos gadgets.
 
O desafio fica por conta do professor, buscar soluções inteligentes de uso desses aparelhos e aplicativos, explorando o conteúdo mais a fundo e trabalhando em suas aulas a dialogicidade, a fim de formar um alunado crítico.
 
Chegamos ao momento em que ensinar ao aluno determinada tecnologia não cabe mais ao educador, mas sim usar as novas tecnologias como ferramenta de ensino e como explorá-la de forma contextualizada pedagogicamente. Talvez, seja possível até ensinar ‘a amarrar os sapatos’ através de um aplicativo, mas o contato professor-aluno, o diálogo, a troca de experiências sempre se farão necessários.