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Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 17/06/2019

A Deriva Continental e a Tectônica de Placas

Um dos temas mais fascinantes estudados pela Geografia e Geologia é a deriva dos continentes e a movimentação das placas tectônicas. Os processos que levam a crosta terrestre a se movimentar provocam fenômenos (erupções vulcânicas, terremotos e falhas na superfície) que mais parecem tirados de livros de ficção científica. Porém, de ficção eles não tem nada. São cientificamente provados e comprovados.

O primeiro cientista a teorizar sobre os movimentos da crosta terrestre foi Alfred Wegener (1880-1930). Em uma carta à sua futura esposa Else ele disse: “A costa leste da América do Sul se encaixa perfeitamente na costa oeste da África, como se um dia tivessem estado juntas”. O contorno e encaixe quase perfeito de alguns continentes foi a primeira evidência descrita por Wegener de que eles poderiam ter sido unidos em algum momento da história da Terra.

Ele viajou especialmente pela América do Sul e África buscando outras evidências dessa possível união dos continentes e descobriu que os relevos das duas regiões (Brasil e África ) se completam e, apesar de haver um oceano entre elas, os fósseis de animais encontrados nessas duas regiões eram da mesma espécie e época além de plantas parecidas.
Com essas evidências Wegener escreveu o livro A Origem dos Continentes e Oceanos (1915) no qual propôs a existência de um supercontinente denominado Pangea e apenas um oceano chamado de Panthalassa.

Porém, caiu no descrédito da comunidade científica por apresentar apenas evidências da Pangea sem explicar os mecanismos que levaram à sua fragmentação para configurar oceanos e continentes do modo como são hoje. Para ter uma ideia, ele dizia que o movimento dos continentes era causado pelos ventos e movimentos da água do mar.

Ele morreu em 1930 em função das condições severas do clima em uma expedição para a Groelândia sem reconhecimento pela sua pesquisa sobre a movimentação dos continentes.

Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi desenvolvido o sonar que, após a guerra, passou a ser utilizado também para fins científicos. Um dos usos foi o mapeamento do assoalho oceânico. Esse mapeamento, associado a estudos da idade das rochas (geocronologia), começou a reascender a teoria da Deriva Continental. Os cientistas norte-americanos Harry Hess e Robert Dietz propuseram, a partir desses estudos, que a crosta terrestre se fragmenta no fundo do Oceano Atlântico e, por essas fraturas, há saída de magma do interior da Terra. Essas fraturas são provocadas pela pressão e movimentos do material existente no manto.

Era Período Principais eventos Duração
Cenozóica Quaternário Surgimento do Homem última Era do Gelo 1 milhão de anos atrás
Terciário Formação das montanhas Surgimento das aves Formação dos atuais continentes 70 milhões de anos
Mesozóica Cretáceo Divisão 170 milhões de anos
Jurássico Extinção dos Dinossauros
Triássico Surgimento dos dinossauros
Paleozóica Permiano Dsurgimento dos tipos de rochas 350 milhões de anos
Carbonífero formação das florestas
Devoniano Eras do Gelo
Siluviano Surgimento do primeiro continente (Pangeia)
Ordoviciano Surgimento dos peixes e vegetais
Cambriano Surgimento dos Répteis
Pré-Cambriano Proterozóico Primeiras formas de vida 4 bilhões de anos 
Arqueozóico Formação de Ecudos cristalinos
       
       
       
     
       
   
   
       
   
   
   
   
   
       
   

 

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Comentários


Andreia Guedes diz: Comentario feito em 25/06/2019

Profº Reginaldo, boa noite. Aqui é a Andreia (mãe do Anthony) do 6ºano A ... essa matéria que o senhor publicou aqui é matéria dada em sala de aula certo ? E é materia pra ser copiada no caderno ?? Estou aqui fazendo as lições com o Anthony !! Obrigada

Prof Reginaldo diz: Comentario feito em 25/06/2019

Boa noite Andreia, nao precisa copiar, pode imprimir e colar

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