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Aquecimento global, uma farsa ou realidade?

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 22/06/2018

Jul.2017 - Uma expedição com diversos cientistas e um fotógrafo da agência AP está navegando pelo Ártico em um navio quebra-gelo para documentar as mudanças causadas pelo aquecimento global em um dos ambientes mais frágeis do planeta.

Em 23 de junho de 1988, em um dia abafado em Washington, James Hansen disse ao Congresso e ao mundo que o aquecimento global não estava chegando, mas já havia chegado. O testemunho do principal cientista da Nasa, disse o historiador Douglas Brinkley, da Rice University, foi "o início da era da mudança climática".

Trinta anos depois, fica claro que Hansen e outros pessimistas estavam certos. A mudança foi tão ampla que é fácil perder de vista os efeitos grandes e pequenos, alguns óbvios, outros menos evidentes.

A Terra está visivelmente mais quente, com mais tempestades e clima mais extremo. As regiões polares perderam bilhões de toneladas de gelo; os níveis do mar aumentaram em trilhões de galões de água. Há muito mais incêndios violentos.

Em 30 anos, o período de tempo que os cientistas do clima costumam usar em seus estudos para minimizar as variações naturais do clima, a temperatura anual do mundo aqueceu quase 0,54 grau Celsius, segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, na sigla em inglês). E a temperatura nos Estados Unidos subiu ainda mais, quase 0,35 grau.

Os cientistas do clima indicam o Ártico como local em que a mudança é mais perceptível, com a dramática perda de gelo do mar, o derretimento da camada de gelo da Groenlândia, o recuo das geleiras e o derretimento do permafrost. O Ártico aqueceu duas vezes mais rápido do que o resto do mundo.

O Alasca aqueceu 1,3 grau por ano desde 1988, e 3 graus no inverno. Desde 1988, Utqiagvik, no Alasca, aqueceu mais de 3,3 graus anuais e mais de 5 graus no inverno.

"A mudança de temperatura é perceptível. Nosso terreno está descongelando", disse Mike Aamodt, 73, ex-prefeito da cidade. Ele teve de mover suas próprias barracas pelo menos quatro vezes por causa da erosão costeira e do degelo. "Nós vivemos a mudança climática."

O gelo está desaparecendo 50 anos mais rápido do que os cientistas previram, disse Michael Mann, cientista climático da Universidade Estadual da Pensilvânia.

A grande maioria das geleiras ao redor do mundo encolheu. Um satélite da Nasa calculou que as geleiras da Terra perderam 279 bilhões de toneladas de gelo, quase 67 trilhões de galões de água, de 2002 a 2017.

Os lençóis de gelo da Groenlândia e da Antártida Ocidental também murcharam, derretendo cerca de 455 bilhões de toneladas de gelo na água, segundo o satélite da Nasa. Isso é água suficiente para cobrir o estado da Geórgia com quase 6 metros de profundidade.

 

E é o suficiente, juntamente com todo o restante de gelo derretido, para elevar o nível dos mares. No geral, os satélites da Nasa mostraram 75 milímetros de aumento do nível do mar nos últimos 25 anos.

Com mais de 70% da Terra coberta por oceanos, um aumento de 75 milímetros significa cerca de 7.150 km cúbicos de água extra. Isso é suficiente para cobrir os Estados Unidos com água a cerca de 9 metros de profundidade.

O aquecimento não tem sido apenas global, tem sido bem local também, sentido fortemente em diversas cidades dos EUA. Em Atlantic City, no Estado de Nova Jersey, a temperatura média anual subiu cerca de 1,6 grau nos últimos 30 anos; em Yakima, Washington, o termômetro subiu um pouco mais. No meio, Des Moines, Iowa, aqueceu cerca de 1,8 grau desde 1988.

No centro-sul do Colorado, o departamento de clima da periferia de Salida reportou aquecimento de, em média, 1,27 grau desde 1988, o que torna a localidade entre as mais quentes dos Estados Unidos continental.

Quando era uma garotinha há 30 anos, a chefe de marketing Jessica Shook saia de casa de esqui, em Salida, no inverno. Fazia bastante frio e havia muita neve. Agora, ela tem de dirigir cerca de 80 quilômetros para encontrar neve que não está no topo da montanha, ela disse.

"Em janeiro, ainda dá para andar de camiseta, algo que nunca costumava acontecer quando eu era criança",

E também existem os incêndios florestais. O bombeiro Mike Sugaski, já veterano em Salida, considerava como grande um incêndio de 10 mil hectares. Agora, ele luta contra incêndios 10 vezes maiores.

"Você meio que fica dizendo: 'Como os incêndios podem piorar mais?' Mas eles pioram", disse Sugaski, enquanto andava de bicicleta em uma pista que servia para esqui em janeiro.

De fato, os incêndios florestais nos Estados Unidos agora consomem mais que o dobro da área cultivada há 30 anos.

As estatísticas das mudanças climáticas desde 1988 são impressionantes. A América do Norte e a Europa aqueceram cerca de 1 grau mais do que qualquer outro continente. O hemisfério norte aqueceu mais do que o sul, e a terra mais rápido que o oceano. Nos Estados Unidos, os aumentos de temperatura foram mais evidentes à noite, no verão e no outono. O calor subiu a uma taxa mais alta no norte do que no sul.

Desde 1988, os recordes diários de calor foram quebrados mais de 2,3 milhões de vezes em estações meteorológicas em todos os Estados Unidos, meio milhão de vezes a mais do que as ocasiões em que os registros frios foram quebrados.

Fugindo do frio, Doreen Pollack trocou Chicago por Phoenix há mais de duas décadas, mas nos últimos 30 anos o calor do verão aumentou quase 1,8 grau lá. Quando a energia acaba, ela conta, a situação se torna insuportável. Ela brinca: "Cuidado com o que você pede."

A AP entrevistou mais de 50 cientistas que confirmaram a profundidade e a propagação do aquecimento.

Clara Deser, chefe de análise climática do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, disse que é imprudente dizer que todo o aquecimento é causado pelo homem, se analisados períodos de 30 anos em regiões menores do que os continentes. Seus estudos mostram que, em alguns lugares da América do Norte, a variabilidade climática natural poderia ser responsável por até a metade do aquecimento.

Mas quando se olha para o globo como um todo, especialmente desde 1970, quase todo o aquecimento é causado pelo homem".

Sem o dióxido de carbono extra e outros gases do efeito estufa, ele disse, a Terra estaria ligeiramente resfriando como efeito de um sol enfraquecido. Numerosos estudos científicos e relatórios do governo calculam que os gases de efeito estufa representam mais de 90% do aquecimento pós-industrial da Terra.

"Levaria séculos ou até um milênio para que esse tipo de mudança ocorresse por causas naturais. O que ocorre, nesse contexto, é um ritmo vertiginoso", disse Kim Cobb, cientista do clima da Georgia Tech, em Atlanta.

Situações extremas de clima nos EUA, como chuvas torrenciais, secas prolongadas, ondas de calor, frio e neve, dobraram em 30 anos.

A precipitação extrema do Nordeste americano mais do que duplicou. Brockton, em Massachusetts, teve apenas um dia com pelo menos 101 milímetros de chuva de 1957 a 1988, mas uma dúzia deles nos 30 anos seguintes, de acordo com registros da NOAA. Ellicott City, em Maryland, teve sua segunda inundação em mil anos há pouco menos de dois anos.

E as chamadas tempestades de verão do Atlântico? Em média, a primeira acontece, um mês antes do que ocorria em 1988, segundo Brian McNoldy, pesquisador de furacão da Universidade de Miami.

Os 14 furacões mais caros da história americana, ajustados pela inflação, ocorreram desde 1988, refletindo tanto o crescimento do desenvolvimento costeiro quanto um período que incluiu as mais intensas tempestades do Atlântico já registradas.

"Os danos coletivos causados pelos furacões do Atlântico em 2017 foram bem mais da metade de todo o orçamento do nosso Departamento de Defesa", disse Kerry.

 

Frio nos Estados Unidos bate recorde e traz fortes nevascas  - quinta-feira, 4 de janeiro de 2018,

Massa de ar frio vinda do Ártico trouxe temperaturas baixíssimas, fortes chuvas e muita nevasca, segundo serviços de meteorologia

Uma onda de frio vinda do Ártico fez as temperaturas dos Estados Unidos caírem drasticamente e causarem a morte de 11 pessoas nas últimas 24 horas. Cinco pessoas morreram no estado de Wisconsin, quatro no Texas ― sendo dois moradores de rua ―, uma em Dakota Norte e outra no Missouri.

“A massa de ar do Ártico continuará forte sobre o leste do país até o final da semana”, afirmou por meio do Twitter o Serviço Nacional de Meteorologia (NMS), ressaltando que haverá fortes chuvas e nevascas.

Diversas escolas de Iowa, Massachusetts, Indiana, Ohio e Carolina do Norte cancelaram ou adiaram o início das aulas, já que se espera que os termômetros atinjam entre -11ºC e -17 ºC, algo muito abaixo do normal, em toda a metade leste dos Estados Unidos.

A intensidade do frio também congelou lagos, tanques, margens de rios e piscinas privadas, e fez nevar no Texas e Flórida, locais em que este fenômeno raramente acontece.

As baixas temperaturas também provocaram o cancelamento de algumas comemorações de Ano Novo. Em Geórgia, o governador, Nathan Deal, declarou estado de emergência para 28 condados devido às correntes frias. Na região de Massachusetts, três tubarões foram retirados congelados de uma praia de Brewster pela ONG Atlantic White Shark Conservancy.

A farsa do aquecimento global.

         A teoria do aquecimento global se baseia na queima de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, além das atividades industriais. Com isso, aumenta a concentração de gás carbono (CO2) ou dióxido de carbono na atmosfera, causando o tão temido efeito-estufa. Aumentando gradativamente a temperatura média do planeta.

            Desde o século passado a teoria acima ganhou muito espaço, principalmente em toda a mídia.

            Por outro lado, surgiram cientistas céticos quanto à teoria do aquecimento global, como por exemplo: o Professor Doutor da USP Ricardo Augusto Felício. Segundo Ricardo Augusto é quase impossível o aquecimento global ocorrer devido a ação do homem. Pois as proporções de (CO2) produzidas pelo seres humanos são ínfimas.

“Ninguém está destruindo o planeta, primeiro porque 72% dele é mar. 28% são continentes, mas destes, cerca de 49% são terras áridas, semi-áridas e desertos. Então, o que será que os humanos usam de fato? Menos de 9% da superfície dos continentes e as cidades representam uma fração ridícula de 0,05%, enquanto que as habitações, menos ainda, cerca de 0,005%.” (FELICIO, R.A. 2014)

            A composição da atmosfera do planeta Terra é constituída basicamente de: 78% Nitrogênio, 21% Oxigênio, 0,7% Argônio e todos os outros gases são chamados traços. O (CO2) possui a participação de 0,033% de todos eles, aqui inclusos os humanos. Pode-se observar que o CO2 é infinitamente inferior aos demais gases.

            Os defensores do aquecimento global afirmam que o gás carbônico  é o gás do fim do mundo, ou que ele se tornou poluente. Tal afirmação não é fidedigna, pois o CO2 é o gás da vida. Sem ele, nenhuma forma de vida baseada em carbono existiria na Terra. Quanto mais se eleva a sua concentração na atmosfera, maior é a produção vegetal, ou seja, maior produção de alimentos. Em outras palavras, os oceanos liberaram o CO2 e as plantas se beneficiaram disto.

            Nos EUA, por exemplo, a cada ano morrem mais de quarenta mil pessoas em acidentes de trânsito.  Mas nem uma única pessoa já morreu em decorrência do aquecimento global.  O número de espécies já extintas por causa do aquecimento global é exatamente zero.  Tanto as calotas glaciais da Antártica quanto as da Groelândia permanecem estáveis.

            Outro ponto a ser destacado é que as temperaturas do nosso planeta já estiveram bem mais altas que as atuais. Há cinco mil anos, quase seis graus Celsius. Toda a calota ártica já derreteu e os ursos polares continuam entre nós. Assim, não serão as temperaturas e o derretimento de gelo que impedirão a existência destes belos animais. Também precisa-se ressaltar que as temperaturas na Idade Média já estiveram dois graus maiores que as atuais. Os últimos dez anos não são os mais quentes da história, pois os anos de 1930 foram bem mais que estes, com registros específicos na Groenlândia, como as estações de Reykjavik e Godthab Nuuk (GODDARD, 2010).

            Para piorar a situação, tanto as estações meteorológicas de superfície, que estão dentro dos padrões da Organização Meteorológica Mundial – OMM, bem como os satélites meteorológicos, registraram queda nas temperaturas desde 1998. Cientistas já falam em uma nova era glacial.

            À medida que os anos vão passando e os dados vão se acumulando, torna-se cada vez mais evidente que o aquecimento global é uma fraude.  A mudança climática é algo natural e permanente, mas a Terra não se aqueceu significantemente ao longo dos últimos trinta anos.  Tampouco houve algum efeito único e negativo, de qualquer tipo, que possa ser inequivocamente atribuído ao aquecimento global.

            No presente momento, dados de satélite mostram que a temperatura média global é a mesma do ano de 1979.  A extensão do gelo marítimo global também segue imutável desde 1979, (É claro que desde então as geleiras se contraíram e na mesma proporção se expandiram).

A partir do final da última Era do Gelo, o nível do oceano já subiu mais de cem metros.  Mas nos últimos três anos, não houve qualquer aumento no nível do mar.  Se as calotas polares estão derretendo, por que o nível dos oceanos não está subindo?

            O fato é que durante os últimos 11 anos, a Terra, ao contrário do que dizem, tem esfriado, e não esquentado — apesar do aumento das emissões de dióxido de carbono.  E embora a Terra esteja mais quente do que há cem anos, estamos falando de aproximadamente 0,7 graus Celsius.  As temperaturas ainda estão abaixo daquelas observadas durante o quente período medieval, e ainda muito menores do que aquelas ocorridas durantes vários outros períodos de temperaturas altas, como por exemplo durante a Idade do Bronze (antes da época do ferro, época da história do homem primata) — períodos durante os quais não havia emissões de carbono significativas (essencialmente não havia outras emissões que não o dióxido de carbono que naturalmente exalamos).

Mas por que as pessoas pensam que o planeta está se aquecendo?

            O principal motivo é por causa da infiltração na ciência por fanáticos ideológicos que colocam a política acima da verdade.

            Em outras palavras, os produtos verdes, “sustentabilidade”, certificações ambientais, nada mais são que vendas de novos produtos. Se nos anos de 1970 o movimento ambiental combatia o capitalismo, aliado aos movimentos das esquerdas, após a queda do muro de Berlim, com o desbaratar de diversos movimentos esquerdistas, tivemos algo inusitado: o sistema capitalista foi agregando, vagarosamente, o movimento ambiental para dentro de suas fileiras (DURKIN, 2005). Ao mesmo tempo, muitos dos movimentos esquerdistas viram no movimento ambiental, uma forma de combater o capitalismo. É paradoxal, mas diversos esquerdistas do passado estão nos movimentos ambientais de hoje.     Em outras palavras, vermelhos se tornaram verdes. Os exemplos estão no mundo inteiro, desde o parlamento europeu, até mesmo no Brasil.

            As “mudanças climáticas”, o “aquecimento global” e o “caos ambiental” sustentam toda esta trama. Mas, para resolver tudo isto, basta fazermos compras, com produtos verdes e ecologicamente corretos, que salvaremos o planeta. Simples assim. Salve o planeta fazendo compras. Substitua o eficiente pelo inepto. Troque seus hábitos de vida e assim por diante.

            O que observamos é que toda vez que algo fica ecológico, toma uma pintura de verde, o lucro sempre aparece embutido em três etapas: elevação de preços, recebimento de subsídios, redução de impostos. Assim, quem paga a conta sempre é o cidadão, diretamente, quando compra o produto, ou indiretamente, pela ação do Estado benevolente ao empreendedor “verde”. Sim, ser sustentável tornou-se muito lucrativo e a legitimidade desta não é sequer colocada em questionamento, muito menos discutida (SCOTTO et al., 2007).

Aqui está a transformação da Terra durante um ano. Na junção de 12 fotos, cada qual representando um mês. Pode se formar este GIF animado. Percebe-se que no polo norte as geleiras aumentam e diminuem na mesta intensidade no decorrer do ano.  Imagem retiradas de satélites da NASA. Créditos: John Nelson.

 

            Em resumo, não há qualquer tipo de evidência de que estamos entrando em uma era de significativa alteração climática, e que essa alteração irá causar a deterioração do meio ambiente ou dos padrões de vida humano.

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Comentário


Neilton diz: Comentario feito em 24/12/2023

Texto muito bem elaborado e contradiz exatamente a farsa que é o aquecimento global. O próprio nome "aquecimento global" já é um grande equívoco, o correto seria " alteração climática".

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