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Brasília - sinônimo de....

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 10/10/2016

Para que Brasilia foi construída?

Brasília foi inaugurada em 21.abr.1960, Dia de Tiradentes, pelo então presidente da República Juscelino Kubitschek (1902-1976), o JK. Ele mesmo determinou a construção da nova capital ao sancionar a lei nº 2.874 em 19.set.1956.

Não era nova nem original a ideia de transferir a sede do governo do Rio Janeiro para o Centro-Oeste. A proposta havia sido feita em outras ocasiões e épocas. Por exemplo, em 1922, ano do centenário da Independência, pelos deputados federais Americano do Brasil e Rodrigues Machado. O projeto do deputado foi digitalizado e está disponível no site da Câmara dos Deputados.

A construção da nova capital teve a participação de profissionais renomados, como o urbanista Lúcio Costa (1902-1998), o paisagista Burle Marx (1909-1994) e o arquiteto Oscar Niemeyer. Não existe cálculo preciso e disponível sobre o custo total de Brasília. A cidade usou o trabalho braçal de milhares de imigrantes anônimos, depois chamados de candangos –expressão hoje considerada por alguns como politicamente incorreta.

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Foram várias as justificativas para a construção de Brasília.

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1) Segurança nacional – colocar a capital no centro do país dificultaria eventuais ataques e tentativas de invasão estrangeiras pelo litoral.
Comentário do Blog: esse argumento já era bizarro naquela época. O Brasil, como hoje, estava distante de conflitos armados. E a construção de Brasília começou em 1956, quando a 2ª Guerra Mundial (1945-1949) já havia mostrado a eficiência de ataques aéreos.

2) Políticos mais preparados – o Congresso Nacional ficaria longe dos problemas paroquiais do Rio de Janeiro, o que permitiria aos deputados e senadores serem mais produtivos. Os políticos, em resumo, estariam mais preparados para refletir sobre temas elevados para a nação.
Comentário do Blog: o Congresso é um ambiente improdutivo até hoje. Pior. Talvez se os Poderes da República estivessem em um local mais próximo às grandes metrópoles certas decisões equivocadas não seriam tomadas. 

3) Interiorizar o desenvolvimento – construir a nova capital no Centro-Oeste ajudaria a desenvolver economicamente a região, até então pouquíssimo povoada. Assim seria consertado o mau costume dos portugueses, que até fizeram incursões pelo interior, mas gostaram mesmo de se instalar apenas no litoral.

 

 

Dependência dos recursos Federais

Em 2011, o Distrito Federal apresentou o maior Produto Interno Bruto – PIB per capita do pais. A soma das riquezas produzidas na Capital Federal, dividida pelo total de sua população, apresentou, naquele ano, o valor de R$ 63.020,02 para cada habitante de Brasília.

Este quantitativo é quase três vezes a média brasileira e, praticamente, o dobro da registrada em São Paulo, R$ 32 449,06, a segunda maior do País. Entre os estados com o PIB per capita menor, encontram-se Maranhão e Piauí, com gvalores de R$ 7 852,71 e R$ 7 835,75, respectivamente. Estas informações são da pesquisa Contas Regionais do Brasil de 2011, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia – IBGE, no dia 22/11.

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Apesar de possuir o maior PIB per capita do Brasil, a pesquisa do IBGE apontou que em 2011 – primeiro ano da administração Agnelo/Filippelli à frente do GDF – a economia brasiliense patinou. Naquele ano, a Região Centro-Oeste ampliou  a sua participação no PIB nacional em 0,3 ponto percentual, em relação a 2010. O avanço se deu exclusivamente ao desempenho dos Estados de Goiás e Mato Grosso: cerca de 0,1 ponto percentual na participação do PIB brasileiro, sendo responsáveis por 2,7% e 1,7%, respectivamente. O Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, por sua vez, mantiveram a mesma participação do ano anterior (2010): 4,0% e 1,2%, respectivamente. Quando comparado a 2009, o desempenho candango apresenta uma retração de 2,5%.

Segundo o IBGE, o avanço da fronteira agrícola, os incentivos regionais a mobilidade de fábricas e industriais (leia-se guerra fiscal), além do avanço das novas classes consumidoras, foram alguns dos fatores que influenciaram a perda de participação de estados tradicionalmente vistos como fortes no PIB brasileiro, como são os casos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o DF.

Distrito Federal

Em Brasília, 93,3% do PIB local deve-se ao setor de Serviços e, no interior deste, ao segmento da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Em outras palavras, o desempenho é atribuído essencialmente ao poder público, tanto distrital, quanto federal. De cada R$ 10,00 da economia local, R$ 5,50 depende deste segmento. Desta forma, se a participação brasiliense no PIB nacional patinou, em um ano em que o PIB do Brasil cresceu 2,7%, isso foi consequência das políticas públicas adotadas pelos dois governos para Brasília.

Em 2011, a indústria candanga respondeu por 6,4% do PIB local e, neste segmento, dois terços são atribuídos à indústria da Construção Civil. O Comércio – que é computado pelo IBGE dentro do setor de Serviços -, teve peso idêntico ao da Indústria. Já a agropecuária possui peso bastante reduzido: 0,3%.

 

Cidades Satelites sao cidades que se formaram em torno de Brasilia pela populacao trabalhadora de baixa renda, que nao tinham condicao de morar no plano piloto de brasilia, transformando se em grandes cidades sem infra estrutura adequada, e atualmente o governo do Distrito Federal esta tentando suprir suas deficiencias com a construcao de transportes coletivos/metro e demais obras de infra estrutura.
As cidades satélites do DF formam uma complexa periferia. Existem 19 Regiões Administrativas criadas por lei no  DF e Brasília e uma dessas regiões. Nenhuma RA pode ser politicamente autônoma do DF, de acordo com a constituição. Por isso ela não são e não podem ser municípios.
As 19 RAs são :
Gama - Taguatinga - Brazlandia - Sobradinho - Planaltina - Paranoá - Núcleo Bandeirante - Ceilandia - Guará - Cruzeiro - Samambaia  - Santa Maria - São Sebastião -  Recanto das Emas - Lago Sul - Riacho Fundo     Lago Norte - Candangolandia
 
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