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Herculano e Pompeia 2

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 03/07/2019

VULCANISMO/Terremoto na idade antiga

É quase impossível não ter ouvido falar sobre as cidades romanas mais famosas pela tragédia que se abateu na distante data de 24 de agosto de 79 D.C. O relato da explosão do vulcão passou para a história graças a Plínio, o Jovem (Caio Plínio Cecílio Segundo, 61/62-114), que perdeu seu tio, Plínio, o Velho (Caio Plínio Segundo, 23-79), justamente naquele dia, vítima dos vapores vulcânicos enquanto comandava uma operação de socorro.
Os arqueólogos descrevem o ocorrido não como um desastre instantâneo, como no caso de um terremoto, mas sim algo que durou pelo menos 20 horas e enterrou as duas cidades numa camada de cinzas e outros materiais vulcânicos. Estimativas variam, mas sabe-se que Pompeia tinha na época uma população de mais ou menos 20 mil habitantes, enquanto que Herculano, uma cidade bem menor que sua irmã, tinha apenas quatro mil. Esta localizava-se mais próxima do Vesúvio (a cerca de 7,24 quilômetros), enquanto Pompeia estava mais distante (a cerca de 8,85 quilômetros). Acreditava-se que a maioria da população de Herculano tivesse escapado, mas escavações que começaram na década de 1980 mostraram que muitos morreram à beira-mar.
No fim do dia 26 daquele fatídico ano já era possível divisar uma nova paisagem, alterada pela erupção. O topo do vulcão havia desaparecido e a costa marítima estava diferente.
Pompeia foi coberta por cinzas e depósitos de pedra pomo, que formaram uma camada de cerca de cinco metros. Algumas partes superiores de edifícios ainda poderiam ser vistas, mas da maioria da cidade nada se via. Já Herculano desapareceu sob uma camada de 19 metros de material líquido, que penetrou nos edifícios e enterrou a cidade por completo.

Terremoto na idade média

Em agosto de 1157, quando rumores circulam em Damasco, fazendo prever uma próxima campanha de Nureddin contra Jerusalém, um tremor de terra de rara violência devasta toda a Síria, semeando a morte tanto entre os árabes como entre os franj. Em Alepo, várias torres da muralha desmoronam, e a população, aterrorizada, se dispersa pelo campo vizinho.
Em Harran, a terra se fende, e através da imensa brecha reaparecem na superfície os vestígios de uma antiga cidade. Em Tripoli, em Beirute, em Tiro, em Homs, em Maara, não se contam mais os mortos nem as construções destruídas.
Mas duas cidades são mais atingidas que as outras pelo cataclisma: Hama e Chayzar. Conta-se que um professor de Hama, ao sair da sala de aula para satisfazer a uma necessidade premente num terreno baldio, encontrou ao voltar sua escola destruída e todos os seus alunos mortos. Aterrado, ele sentou sobre os escombros, perguntando-se como deveria dar a notícia aos pais, mas por ironia nenhum deles havia também sobrevivido para vir buscar o filho.
Em Chayzar, nesse mesmo dia, o soberano da cidade, o emir Mohammed Ibn Sultan, primo de Ussama, organiza uma recepção na cidadcla para festejar a circuncisão de seu filho. Ali se encontram reunidos todos os dignitários da cidade, assim como os membros da família reinante, quando de repente a terra começa a tremer, as paredes desabam, dizimando a vida dos convidados. O emirado dos muquiditas simplesmente deixou de existir, Ussama, que se encontra então em Damasco, é um dos raros membros da família que sobrevive. Ele escreverá, emocionado: “ A morte não veio passo a passo para matar as pessoas de minha estirpe, para aniquilá-las duas a duas ou cada uma separadamente. Foram todos mortos num piscar de olhos, e seus palácios transformaram-se em túmulos” . Acrescenta, desiludido: ‘‘Os tremores de terra atingiram esta região de indiferentes apenas para tirá-los do torpor” .
O drama dos muquiditas inspirará com efeito aos contemporâneos muitas reflexões sobre a futilidade das coisas humanas, mas o cataclisma será também, mais prosaicamente, a oportunidade para certas pessoas conquistarem ou saquearem sem dificuldade alguma cidade desolada ou alguma fortaleza com os muros desmoronados. Chayzar, em particular, é imediatamente atacada tanto pelos Assassinos quanto pelos franj, antes de ser tomada pelo exército de Alepo.

 

 

1 - Complete a história:

Diante de tal catástrofe, o príncipe Nureddin.......

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 – Faça um desenho sobre o tema:

 

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