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OS INCRÍVEIS INDIANOS

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 10/09/2017

PRÊMIOS NOBEL DA ÍNDIA:

  1. Kailash Satyarthi, Paz, 2014
  2. Venkatraman Ramakrishnan Química, 2009
  3. Rajendra K. Pachauri*, como "chair" do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), Paz, 2007
  4. Amartya Sen, Economic Sciences, 1998
  5. Subrahmanyan Chandrasekhar, Física, 1983
  6. Madre Teresa de Calcutá, nasc. Império Otomano, hoje República da Macedónia, Paz, 1979
  7. Har Gobind Khorana*, Fisiologia ou Medicina, 1968
  8. C. V. Raman, Física, 1930
  9. Rabindranath Tagore, Literatura, 1913

PRÊMIOS NOBEL DO BRASIL

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POR FALAR NO ZERO, FORAM OS INDIANOS QUE INVENTARM O ZERO

A cultura indiana antiga já trazia uma noção de vazio bem antes do conceito matemático de zero. “Num dicionário de sânscrito, você encontra uma explicação bastante detalhada sobre o termo indiano para o zero, que é shúnya”, afirma o físico Roberto de Andrade Martins, do Grupo de História e Teoria da Ciência da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como adjetivo, shúnya significa vazio, deserto, estéril. Aplica-se a uma pessoa solitária, sem amigos; a um indivíduo indiferente ou insensível. O termo descreve um sentimento de ausência, a falta de algo, uma ação sem resultados. Como substantivo, shúnya refere-se ao nada, ao vácuo, à inexistência. A partir do século VIII d.C., os árabes levaram para a Europa, junto com os outros algarismos, tanto o símbolo que os indianos haviam criado para o zero quanto a própria ideia de vazio, nulo, não-existente. E difundiram o termo shúnya – que, em árabe, se tornou shifr e foi latinizado para zephirum, depois zéfiro, zefro e, por fim, zero.

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ELES SÃO TÃO BONS NA MATEMÁTICA QUE:

Vários documentos arqueológicos indicam que os algarismos (de Al Khwarism) é indo – arábico, ou seja, teve sua origem no Norte da Índia cerca de 500 d.C. e foi levada pelos árabes durante sua invasão e expansão por toda Europa.

Os antigos hindus já usavam uma forma de algarismos semelhante desde cerca de 300 a.C. Esta numeração já tinha uma característica do sistema moderno. Seus nove primeiros algarismos eram sinais independentes

 

SOFTWARE

 

Um dos países mais pobres do mundo é, ao mesmo tempo, um dos tecnologicamente mais desenvolvidos. A Índia exporta milhares de técnicos de "software" todos os anos mas continua a não ter infra-estruturas básicas para a maioria da sua população. E, agora, até os informáticos começam a ser poucos.Trinta por cento dos especialistas de "software" a nível mundial são indianos.

A Índia produz engenheiros informáticos que rivalizam com os de qualquer parte do mundo - incluindo o Vale do Silício, que têm invadido na última década. Por isso, são muito procurados por empresas estrangeiras, sobretudo norte-americanas.

Com excelentes conhecimentos de física e matemática (o que seria de esperar da nação que inventou o zero), os informáticos indianos têm ainda a seu favor o facto de constituírem mão-de-obra barata.Um engenheiro de alto nível a trabalhar na Índia pode esperar ganhar entre 500 e 800 contos mensais - uma fortuna para padrões indianos mas pouco para os Estados Unidos.

A história de sucesso dos informáticos indianos nos EUA esconde, por vezes, um lado negro: o "bodyshopping", literalmente "compra de corpos". É comum, na Índia, um informático procurar os serviços de um "caçador de cabeças" que o coloque numa empresa norte-americana. O ofício de "caçador de cabeças" é perfeitamente legítimo mas alguns deles impõem condições draconianas aos seus representados. Pedem-lhes uma fortuna à partida, exigem-lhes percentagens dos seus salários e ainda podem recorrer a práticas como reter os seus passaportes ou intimidar familiares na Índia. E alguns dos seus vínculos de trabalho são quase laços de servidão - o trabalhador compromete-se a não abandonar a empresa que o contratou sob pena de pagar uma enorme indemnização.

 

SEMPRE FORAM RICOS

A primeira viagem de Vasco da Gama à Índia

Famintos e pobres, os portugueses foram tratados como mendigos

Trinta mil quilômetros, fome e terríveis doenças para buscar pimenta, cravo, gengibre e uma pitadinha de açafrão. Pode parecer uma receita salgada demais, mas valia a pena. Lucros de 21000% esperavam os portugueses que, nos séculos 15 e 16, se aventuravam a atravessar o mundo em busca de especiarias na Índia. Pimenta e companhia eram produtos de primeira necessidade para disfarçar o gosto da carne salgada ou defumada (e às vezes meio podre) que os europeus eram obrigados a consumir durante o inverno. É que a falta de pastos os forçava a matar todo o gado no outono e depois não havia como conservar tanto bife. Por isso, quando navios abarrotados de especiarias chegavam, os navegadores eram bem recompensados. E eles faziam por merecer. Além da miséria em alto-mar, eles penavam em terra, pois no Oriente eles não eram recebidos como semideuses, como aconteceu no Brasil. Na primeira viagem de Vasco da Gama a Calecute (hoje Calcutá), em 1498, sua tripulação teve que mendigar comida e por várias vezes foi espezinhazada pela corte indiana.

Em troca da pimenta, Vasco da Gama enviou à corte indiana quatro capuzes, seis chapéus, quatro ramos de coral, um fardo de bacias e quatro barris cheios de azeite e mel. A reação dos indianos, diante das quinquilharias que fariam a alegria dos nativos da América, não poderia ter sido pior. Os emissários do samorim começaram a gargalhar ao ver as bugingangas, dizendo que aquilo não se igualava à oferta do mais pobre mercador de Meca. Os portugueses tentaram consertar a situação, enviando ao samorim uma imagem de Santa Maria. Diante do objeto, ele teria perguntado com desdém se a santa era feita de ouro. Único referencial que regulava o intenso comércio do oceano Índico, o metal era escasso aos portugueses.

Um massacre só não aconteceu porque os indianos não perceberam uma ameaça nos estranhos esfarrapados. O soberano indiano autorizou os portugueses a negociarem o que traziam pelo melhor preço que conseguissem, mas isso não ajudava muito. Além de suas mercadorias não valerem quase nada frente às especiarias, a tripulação lusitana estava morrendo de fome. Para garantir o sustento de seus homens, Vasco da Gama ordenou que todos os tripulantes da armada fossem à terra e comprassem o que quisessem com recursos próprios. Sem dinheiro, os portugueses foram tratados como pedintes. Esfarrapados, desnutridos, feridos e mal pagos, falando uma língua estranha, os orgulhosos servidores da Coroa (a mesma estirpe que dois anos depois descobririam o Brasil), foram alimentados pela generosidade daqueles que olhavam com pena para o seu estado lastimável.

Com uma boa conversa, muitas promessas e explorando as inimizades regionais, os portugueses conseguiram um acordo com líderes rivais do samorim para retornar a Lisboa levando especiarias.

Vasco da Gama retornou à Índia, em 1502, para acertar os acordos que fez. Logo ao chegar, enforcou 50 pescadores que encontrou nas redondezas. Mandou esquartejá-los, cortou seus pés e suas mãos, e enviou tudo ao samorim com uma carta que dizia ser aquele um presente que sinalizava o pagamento que faria por mais especiarias. Em seguida, abriu fogo contra Calecute, mostrando que não estava brincando. Foi um estrago. Vasco da Gama conseguiu um acordo vantajoso que garantia o fornecimento de especiarias. E os portugueses passaram de mendigos dignos de pena a temíveis inimigos.

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Comentário


Stanley diz: Comentario feito em 06/10/2024

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