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Reservas de Petróleo, as Sete Irmãs e a OPEP

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 11/09/2017

RESERVAS DE PETRÓLEO

A Venezuela informou nesta quarta-feira através de seu ministro de Petróleo, Rafael Ramírez, que conseguiu certificar um volume de reservas de petróleo de 297 bilhões de barris, o que a converte no maior depósito de petróleo do mundo, na frente da Arábia Saudita.

“No fim do ano de 2010, tínhamos um nível de 217 bilhões de barris de petróleo e estamos agora, no início deste ano, já em posição de certificar 297 bilhões de barris”, declarou o ministro à imprensa.

Com estes novos valores divulgados por Ramírez, a Venezuela se estabelece como o país com as maiores reservas de petróleo, na frente da Arábia Saudita, que conta com 266 bilhões de barris, e de países como Irã ou Kuwait, segundo dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os números fornecidos pelo governo coletam dados da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e das diferentes empresas estrangeiras que trabalham no país. Posteriormente, estes números também são certificados pela Opep.

Ramírez lembrou que quando o presidente Hugo Chávez venceu as eleições pela primeira vez, em 1998, a Venezuela, maior produtor sul-americano de petróleo, tinha um nível de reservas de 75 bilhões de barris de petróleo.

“Seremos um país centenário na produção de petróleo, mas, diferente de muitos países que esgotaram sua base de recursos, a Venezuela segue ampliando sua base de recursos”, comemorou o ministro.

Do total de 297 bilhões de barris de petróleo de reservas, “220 bilhões são da Faixa do Orinoco, que nos dá como base de recursos um piso sólido e certo para todo o nosso plano de expansão”, afirmou Ramírez.

A Faixa do Orinoco, uma área de 55.314 km2 situada a leste da Venezuela, é, sem dúvida, a mais rica reserva de hidrocarbonetos do mundo. Entretanto, o petróleo extraído no local é pesado e extrapesado, o que requer altos investimentos e logística estrangeira para sua extração e refino antes de ser comercializado.

Desde 2007, quando o governo da Venezuela recuperou o controle de seus recursos petroleiros, a estatal PDVSA recorre a diversos sócios externos para certificar reservas e explorar petróleo.

 

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/investidores/20110119/venezuela-tem-maior-reserva-petroleo-mundo/62946

 

 

A Geopolítica do Petróleo

 Até 1960, sete grandes empresas petrolíferas reinavam absolutas no mundo do petróleo, determinando aumento ou redução de preços de acordo com suas conveniências. Entre essas empresas, cinco eram norte-americanas  (Exxon, Texaco, Mobil, Amoco e Chevron); uma era anglo-holandesa e uma era britânica. Elas eram chamadas de “sete-irmãs”, em virtude dos acordos que faziam para a divisão do mercado mundial e das estratégias conjuntas que adotavam.  Naquele ano, os principais países exportadores, que pouco se beneficiavam com a exploração do produto, resolveram mudar esse quadro e, por meio de Acordo de Bagdá, criaram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). É formada atualmente por doze países:  Arábia Saudita, Irã, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Nigéria, Iraque, Indonésia, Líbia, Kuwait, Argélia, Qatar e Gabão (o Equador saiu da organização em 1992).

 

Os objetivos da OPEP eram uma política de preços comum e o estabelecimento de cotas de produção, a fim de evitar uma superprodução que abaixaria os preços do petróleo. No decorrer dos anos 1960, a Opep foi se fortalecendo politicamente. Esse fator, aliado à enorme importância do petróleo para a sociedade contemporânea e ao fato de que num futuro não muito distante esse produto poderá esgotar-se , contribui  para que os países-membros começassem a pensar num  aumento de preço.

 

Fonte: https://adiguesiavii.blogspot.com.br/2017/04/a-geopolitica-do-petroleo.html

RESERVAS DE PETRÓLEO

A Venezuela informou nesta quarta-feira através de seu ministro de Petróleo, Rafael Ramírez, que conseguiu certificar um volume de reservas de petróleo de 297 bilhões de barris, o que a converte no maior depósito de petróleo do mundo, na frente da Arábia Saudita.

“No fim do ano de 2010, tínhamos um nível de 217 bilhões de barris de petróleo e estamos agora, no início deste ano, já em posição de certificar 297 bilhões de barris”, declarou o ministro à imprensa.

Com estes novos valores divulgados por Ramírez, a Venezuela se estabelece como o país com as maiores reservas de petróleo, na frente da Arábia Saudita, que conta com 266 bilhões de barris, e de países como Irã ou Kuwait, segundo dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os números fornecidos pelo governo coletam dados da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e das diferentes empresas estrangeiras que trabalham no país. Posteriormente, estes números também são certificados pela Opep.

Ramírez lembrou que quando o presidente Hugo Chávez venceu as eleições pela primeira vez, em 1998, a Venezuela, maior produtor sul-americano de petróleo, tinha um nível de reservas de 75 bilhões de barris de petróleo.

“Seremos um país centenário na produção de petróleo, mas, diferente de muitos países que esgotaram sua base de recursos, a Venezuela segue ampliando sua base de recursos”, comemorou o ministro.

Do total de 297 bilhões de barris de petróleo de reservas, “220 bilhões são da Faixa do Orinoco, que nos dá como base de recursos um piso sólido e certo para todo o nosso plano de expansão”, afirmou Ramírez.

A Faixa do Orinoco, uma área de 55.314 km2 situada a leste da Venezuela, é, sem dúvida, a mais rica reserva de hidrocarbonetos do mundo. Entretanto, o petróleo extraído no local é pesado e extrapesado, o que requer altos investimentos e logística estrangeira para sua extração e refino antes de ser comercializado.

Desde 2007, quando o governo da Venezuela recuperou o controle de seus recursos petroleiros, a estatal PDVSA recorre a diversos sócios externos para certificar reservas e explorar petróleo.

 

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/investidores/20110119/venezuela-tem-maior-reserva-petroleo-mundo/62946

 

 

A Geopolítica do Petróleo

 Até 1960, sete grandes empresas petrolíferas reinavam absolutas no mundo do petróleo, determinando aumento ou redução de preços de acordo com suas conveniências. Entre essas empresas, cinco eram norte-americanas  (Exxon, Texaco, Mobil, Amoco e Chevron); uma era anglo-holandesa e uma era britânica. Elas eram chamadas de “sete-irmãs”, em virtude dos acordos que faziam para a divisão do mercado mundial e das estratégias conjuntas que adotavam.  Naquele ano, os principais países exportadores, que pouco se beneficiavam com a exploração do produto, resolveram mudar esse quadro e, por meio de Acordo de Bagdá, criaram a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). É formada atualmente por doze países:  Arábia Saudita, Irã, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Nigéria, Iraque, Indonésia, Líbia, Kuwait, Argélia, Qatar e Gabão (o Equador saiu da organização em 1992).

 

Os objetivos da OPEP eram uma política de preços comum e o estabelecimento de cotas de produção, a fim de evitar uma superprodução que abaixaria os preços do petróleo. No decorrer dos anos 1960, a Opep foi se fortalecendo politicamente. Esse fator, aliado à enorme importância do petróleo para a sociedade contemporânea e ao fato de que num futuro não muito distante esse produto poderá esgotar-se , contribui  para que os países-membros começassem a pensar num  aumento de preço.

 

Fonte: https://adiguesiavii.blogspot.com.br/2017/04/a-geopolitica-do-petroleo.html

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