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UM TERREMOTO NA IDADE MÉDIA

Escrito por REGINALDO DOS SANTOS AURESLINO em 09/08/2017

Em agosto de 1157, quando rumores circulam em Damasco, fazendo prever uma próxima campanha de Nureddin contra Jerusalém, um tremor de terra de rara violência devasta toda a Síria, semeando a morte tanto entre os árabes como entre os franj. Em Alepo, várias torres da muralha desmoronam, e a população, aterrorizada, se dispersa pelo campo vizinho.
Em Harran, a terra se fende, e através da imensa brecha reaparecem na superfície os vestígios de uma antiga cidade. Em Tripoli, em Beirute, em Tiro, em Homs, em Maara, não se contam mais os mortos nem as construções destruídas.
Mas duas cidades são mais atingidas que as outras pelo cataclisma: Hama e Chayzar. Conta-se que um professor de Hama, ao sair da sala de aula para satisfazer a uma necessidade premente num terreno baldio, encontrou ao voltar sua escola destruída e todos os seus alunos mortos. Aterrado, ele sentou sobre os escombros, perguntando-se como deveria dar a notícia aos pais, mas por ironia nenhum deles havia também sobrevivido para vir buscar o filho.
Em Chayzar, nesse mesmo dia, o soberano da cidade, o emir Mohammed Ibn Sultan, primo de Ussama, organiza uma recepção na cidadcla para festejar a circuncisão de seu filho. Ali se encontram reunidos todos os dignitários da cidade, assim como os membros da família reinante, quando de repente a terra começa a tremer, as paredes desabam, dizimando a vida dos convidados. O emirado dos muquiditas simplesmente deixou de existir, Ussama, que se encontra então em Damasco, é um dos raros membros da família que sobrevive. Ele escreverá, emocionado: “ A morte não veio passo a passo para matar as pessoas de minha estirpe, para aniquilá-las duas a duas ou cada uma separadamente. Foram todos mortos num piscar de olhos, e
seus palácios transformaram-se em túmulos” . Acrescenta, desiludido: ‘‘Os tremores de terra atingiram esta região de indiferentes apenas para tirá-los do torpor” .
O drama dos muquiditas inspirará com efeito aos contemporâneos muitas reflexões sobre a futilidade das coisas humanas, mas o cataclisma será também, mais prosaicamente, a oportunidade para certas pessoas conquistarem ou saquearem sem dificuldade alguma cidade desolada ou alguma fortaleza com os muros desmoronados. Chayzar, em particular, é imediatamente atacada tanto pelos Assassinos quanto pelos
franj, antes de ser tomada pelo exército de Alepo.

Complete a história:

Diante de tal catástrofe, o príncipe Nureddin.......

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Comentários


Grazielly N°11 e Mirelly N°21 diz: Comentario feito em 30/08/2017

Na nossa opinião,os povos da idade média deveria arranjar uma solução com o reinado, para melhorar a vizinhança, para interromper o terremoto e evitar grande número de mortos.

Déborah n°06, Amanda n°03 diz: Comentario feito em 30/08/2017

,Bom o terremoto é uma ação natural, que não se pode interromper ou parar. É muito triste ter um ente querido morto, ainda mais se for soterrado, pois não se pode fazer nada contra isso. Bom no contexto acima fala-se do primeiro terremoto que ocorreu, e la havia muitos, aqui no Brasil não ha tantos e nos nunca presenciamos e nem queremos.

Queila Bruna Assis de Senna Ribeiro diz: Comentario feito em 30/08/2017

O terremoto foi numa escola ,foi em varias cidades e ouve uma guerra tambem.

Talita Vitoria Alves Andrade diz: Comentario feito em 30/08/2017

Na minha opinião é meio ruim de intender a historia, meio que começou do nada em um biscar de olhos e em poucos minutos ,estava tudo destruído e todas as pessoas que voce conhecia estavam mortas .

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