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Letramento e alfabetização

Escrito por KARINE MENEZES FERNANDES LIMA em 18/02/2015

O papel da escola, a responsabilidade dos pais e professores no processo de transformar as crianças em indivíduos alfabetizados e letrados.

Levando em consideração as análises de Magda Becker Soares sobre letramento e alfabetização, essa diz que: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias” (Soares 2004)

Assim, é possível considerar que letrar é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita, é inseri-la ao campo das letras em seu sentido e contexto social, é fazer com que a criança tome gosto pelo hábito de ler, e a alfabetização compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a criança para a prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que há sujeitos alfabetizados que necessariamente não tomam gosto pelo hábito de ler, ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta alfabetizar a criança, é preciso letrá-la ou conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer a chamada leitura do mundo a partir de suas práticas sociais.

https://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/30/artigo219556-1.asp

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Comentários


Ghislaine Pinheiro Teodozio dos Santos diz: Comentario feito em 19/02/2015

Olá, prof. Karine, Ótimo texto, propicio e terreno fecundo ao debate. Importante a sua lembrança quanto ao gosto`a leitura. Remete-me ao texto de Rubem Alves sobre a necessidade do professor conquistar este aluno, oferecendo-lhe o "macarrão ao molho", quentinho, cheiroso, um brinde aos sentidos, o "sabor do saber" e não a "água do macarrão", insipiente e sem graça, destinada ao ralo e ao descarte. Ah, o professor, este mestre cuca dos sentidos...

Amanda de Campos Leite Oliveira diz: Comentario feito em 16/04/2016

Eu gostei muito que a professora Karine Menezes

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