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Gordinhos

Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 13/02/2015

- Os gordinhos? (A luta contra a propaganda).

- Pesquisadores do departamento de nutrição da Universidade de Harvard em mais um debate público na universidade acusam o abuso da propaganda de alimentos como a mola propulsora da obesidade na América.

- Entre os responsáveis por essa grave epidemia de saúde pública estão os pesquisadores das indústrias de alimentos que tem demonstrado eficiência no trabalho de transformar os “alimentos suspeitos” em mercadoria lucrativa. As indústrias de alimentos estão cada vez mais competitivas, pesquisadores aperfeiçoam não apenas os gostos preferidos de alimentos industrializados, mas também elaboram embalagens cada vez mais atraentes aliado e uma publicidade de extrema eficiência.

- Estratégias de marketing voltadas para as crianças influenciam a população vulnerável a essas mensagens e acabam fixando novos hábitos de consumo de longa duração.

- Enquanto a propaganda da indústria de alimento industrializado desempenha um papel importante na epidemia da obesidade, do outro lado são descritos fatores de um fracasso de resistência a obesidade e um aumento no consumo de alimentos de péssima qualidade. Uma das preocupações está associada a mudança do hábito alimentar onde as pessoas abandonam o hábito de comer na hora certa com uma tendência de comer enquanto assistem televisão ou estão conectados a NET

- O tempo que as crianças passam a interagir com televisores, computadores, tabletes, celulares e outros dispositivos aumentou dramaticamente expostas a mais de sete horas por dia com atenção concentrada e sob a influência de uma publicidade em comer qualquer coisa é fator chave para a obesidade.

- O estilo de vida sedentário tradicionalmente apontado como responsável pela obesidade não se justifica mais, considerando que as pessoas não são menos ativas do que eram na década de 1970 quando a epidemia da obesidade se tornou uma realidade, ao invés disso a culpa recai diretamente sobre as alterações da dieta americana desde o início de 1980.

- Nessa década o “tamanho” das porções de alimento aumentaram e o consumo de bebidas açucaradas cresceu significativamente.

- Outro agravante, a princípio foi até bem intencionado com as sugestões anti-calóricas  de que as pessoas preocupadas com a saúde deveriam evitar alimentos gordurosos e passassem a consumir carboidratos, porém as farinhas altamente processadas carregam tipos de amido que no corpo se comportam como açúcar.

- Há uma rejeição que a genética desempenha um papel na epidemia da obesidade, apesar de existir uma corrente de pesquisadores contrários a essa idéia e que defendem o princípio de que o corpo carrega a memória de capturar gorduras como uma defesa para suportar a fome nos então períodos de escassez do passado.

- Alimentos atraentes, cheios de sal, açúcar e gordura são oferecidos de forma irresistível criam uma festa de consumo, um autêntico carnaval enganoso, uma festança para nossos sentidos.

- É conveniente que as pessoas selecionassem muito bem o que comer como fazem com time de futebol, roupas, carros, celulares, etc. Quem sabe talvez optassem por consumir alimentos integrais, folhas verdes, frutas, legumes, nozes e grãos.

- É importante que mudemos o foco das atenções, tirando a atenção do que não se deve comer e se concentrando no que é “efetivamente saudável”.

- A poção pela “Dieta Mediterrânea” é uma das sugestões de boa prudência alimentar.

- Está na hora de individualizarmos nossos cardápios, afinal queremos ou não ter qualidade de vida?

 

Referência:

Adequação da matéria:Harvard Gazette

https://news.harvard.edu/gazette/story/2013/09/the-whys-of-rising-obesity/

 

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Comentário


Ghislaine Pinheiro Teodozio dos Santos diz: Comentario feito em 19/02/2015

Meu querido professor, Sempre sábio. Importante fomentar a discussão sobre o hábito alimentar desta geração cada vez mais invadida e mobilizada pela mídia. Penso quão irresponsável são os grupos fortes da industria alimentícia que matam aos poucos milhões, bem como a industria midiática, que nos instigam ao erro eficazmente.

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