Prof Paulo Ferreira
E.M. Cidade da Criança
Canários em Praia Grande, a biologia na prática.
Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 01/08/2010
Morar nessa cidade nos dá a sensação de estar em permanente garimpo onde a cada dia se descobre uma gema valiosa que estava ali oculta aos nossos olhos. Foi ao acaso que ouvi falar da competência de um canaricultor praiagrandense premiadíssimo nos torneios ornitológicos.
A criação de canários segue por três principais vertentes: Canários de Canto, Canários de Cor e Canários de Porte, cada uma delas exigindo um razoável nível de conhecimento, técnicas de manejo e dedicação permanente ao criatório.
Praia Grande está bem representada pela dedicação de um biólogo que desde 2001 está envolvido na a criação de Canários de Porte da raça Gloster. Arte voltada à seleção genética, aos cruzamentos de uma espécie que tem por excelência o tamanho, forma e porte da ave, assim como a disposição da plumagem no corpo.
A criação de aves em cativeiro é assunto dicotômico, há quem defenda a posição de que pássaros devem viver livres e soltos nas florestas e outros que a criação de “aves domésticas” deve prosseguir, pois salvaguardam espécies que já foram extintas pela desenfreada expansão urbana. Basta olhar para qualquer grande centro urbano e imaginar como era a cobertura vegetal original com toda sua biodiversidade, e examinar a transformação ocorrida. Ainda há a questão da legalidade onde criadores detém a posse responsável de um banco genético que pertence à União onde os animais podem ser requisitados com intuito de serem reintroduzidos nos ambientes que exigem seu repovoamento.
Há registros que criação doméstica de pássaros remonta a antiga Grécia e a prática da criação das aves está cada dia mais complexa e difundida reunindo milhões de adeptos em todo mundo com um objetivo bem claro “criar para preservar”.
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