O Estado de São Paulo está envolvido em uma importante tarefa que busca identificar as espécies que vivem nas áreas de proteção ambiental. O esforço se concentra em Caracterizar, Conservar e Planejar o Uso Sustentável dessa Biodiversidade. O nome escolhido para essa projeto é “BIOTA” e o primeiro passo é o de inventariar os organismos dessas áreas. Praia Grande já revelou e ainda guarda muitas surpresas as investigações científicas. Quais são as espécies que vivem aqui,nas matas do morro Xixova e Itaipu? Quais são os organismos que vivem nos costões rochosos do morro de Itaipu? Quantas e espécies de peixes vivem no rio Piassabuçu? Qual o tamanho dessa população? Como é seu Ciclo de Vida (nascimento, crescimento, reprodução, e descendência)? Essas informações nós permite fazer o tal “uso sustentável” poderemos pescar determinada espécie, evitando matar fêmeas ovígeras (grávidas) que traria prejuízo para a estabilidade da população de peixes, ou capturar peixes jovens com potencial reprodutivo. O momento em que os peixes estão acasalando e gerando alevinos deve se evitar sua captura, esse momento é conhecido como “DEFESO”. Observado o período reprodutivo a pesca é legalmente liberada, mas... controlada. Espécies pequenas, em fase de crescimento devem ser devolvidas ao seu ambiente. Uma tarefa importante é a criação de departamentos museológicos que tenham representantes da fauna e flora. Coleções preservadas de espécies nativas de Praia Grande, herbários, jardins, aquários e espaços educativos e de pesquisa que além de consolidar a formação dos alunos fortalecem o compromisso do município com o meio ambiente.