Os raios solares têm um limite de penetração dentro das águas que naturalmente dependem de partículas em suspensão, turbidez, etc. O local onde a luz penetra marca a possibilidade de vegetais desenvolverem-se e como parte do seu metabolismo completarem a fotossíntese. A profundidade que a luz atinge é povoada por um número infinito de algas microscópicas flutuantes que são carregadas pelas correntezas, a essa massa de microalgas chamamos fitoplâncton. A base da cadeia alimentar aquática é formada por essas algas, animais como mariscos, berbigões e ostras por exemplo são filtradores, isso quer dizer filtram permanentemente a água do mar e dela retiram parte dessas algas que os abastecem. Baleias como a jubarte, por exemplo, que ocupam o topo da pirâmide alimentar tem como alimento primordial parte do plâncton. Então animais microscópicos (zooplânctom) e algas microscópicas que são carregadas pelas correntezas aquáticas têm uma importância crucial na vida marinha. É importante lembrar que o fitoplâncton além de ocuparem a base da pirâmide alimentar, também é responsável pelas constantes de oxigênio e dióxido de carbono da atmosfera.