Prof Paulo Ferreira
E.M. Cidade da Criança
Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 07/02/2011
É importante que se leve ao debate nas salas de aulas os problemas relacionados com casamentos consangüíneos (entre primos)
Quando os pais são primos em primeiro grau o risco dos filhos apresentarem doenças graves é bastante alto, ou seja, de aproximadamente 10%, contra 4% , se o casal não tiver parentesco.
Há estimativas segundo o pesquisador Frota-Pessoa/1989 que em 1970 nasceram no Brasil cerca de 3.600 crianças com defeitos ou doenças genéticas graves que certamente poderiam ser evitadas se não houvesse a união entre primos de primeiro grau. Vinte anos antes esse número chegava a 5.400 embora a população fosse bem menor porem os casamentos entre primos eram bem mais freqüentes.
Se através de campanhas educativas conseguirmos reduzir a incidência de casamentos consangüíneos na população, estaremos diminuindo a freqüência de vítimas de genes autossômicos recessivos.
Comentários ( 1 )
Paloma - 17/03/2011 09:31:26
Geneticamente sempre ouvi falar desta probabilidade, das crianças nascerem com problemas, mas sempre pareceu mais lenda de pessoas com mais idade, é a velha historia, apenas acontece com o vizinho...pelo sim, pelo não, deve-se evitar sim.