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Uma revisão ao discurso da cultura afro.

Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 20/04/2011

Esperamos que nossas discussões em sala de aula, nos corredores escolares, nos pátios das escolas e na sociedade possam aprofundar o nosso conhecimento sobre os povos africanos e assim garantir nosso direito ao conhecimento. Reduzir no mínimo três milênios antes do presente de uma das culturas mais pujantes da humanidade ao momento da escravidão é o mesmo que olhar a praia e não ver o oceano. Escolhi essa imagem de uma escultura em metal da “Mãe Idia” para quem sabe ser um elemento desencadeador de uma viagem fantástica ao conhecimento humano. A essa antiga escultura da idade do metal africana um norte a ser seguido por todos aqueles que sonham um mundo melhor um trecho do discurso de: Luther King "Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Geórgia, voltem para a Louisiana, voltem para as favelas e guetos de nossas cidades do norte sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e vai ser mudada. Não nos arrastemos pelo vale do desespero. Digo hoje a vocês, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho de que um dia esta nação vai se levantar e viver o verdadeiro significado de sua crença: 'Consideramos essas verdades auto-evidentes: que todos os homens são criados iguais'. Eu tenho um sonho de que um dia, nas montanhas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos donos de escravos serão capazes de sentarem-se juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos um dia viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter (...). Quando permitirmos que a liberdade ecoe, quando permitirmos que ela ecoe em cada vila e cada aldeia, em cada estado e cada cidade, seremos capazes de avançar rumo ao dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar as mãos e cantar as palavras da velha cantiga negra, 'Enfim livres! Enfim livres! Graças a Deus Todo-Poderoso, enfim estamos livres!'." (Eu Tenho Um Sonho, Washington, 28 de agosto de 1963)
Comentários ( 2 )
magda sant'ana lima - 15/04/2011 23:53:16
Coloque mais detalhes para nós sobre a nossa origem!Valeu,Picol´w.Abraços.
Reginaldo - 17/04/2011 11:58:46
Oi Paulão! Belo discurso e bela imagem também! Quando os europeus se depararam com a arte dos Benin não acreditaram que era genuinamente africana. Leo Frobenius falou que eram colônias gregas que tinham ido para a Nigéria levar esse tipo de arte. Por sorte estão revisando essas falsificações historiográficas. Imagina: O Egito e o Norte da África são europeus, arte clássica é grega... São espólios do Colonialismo Europeu.. Um abraço!

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