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Ano Internacional dos Afrodescendentes

Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 27/04/2011

Os meses de março e abril de 2011 foram significativos para a população afrodescendente no Brasil. No ano internacional voltado a esses povos, a representação da UNESCO no país realizou uma série de encontros e debates regionais para lançar a primeira edição completa em Português da Coleção da UNESCO História Geral de África (HGA), que em paralelo foi entregue a 8 mil bibliotecas universitárias e públicas do país. O poder transformador da cultura A coleção de quase 10 mil páginas foi construída ao longo de 30 anos por 350 pesquisadores, coordenados por um comitê científico composto por 39 especialistas, dois terços deles africanos. Sua disponibilização em língua portuguesa e a realização dos lançamentos regionais integram uma estratégia de apoio à implementação da Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da história da África e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas brasileiras. “O lançamento da coleção é o primeiro passo para efetiva e apropriada inclusão das questões etnico-raciais na educação brasileira. Agora, trabalhamos para que o conteúdo da obra seja transformado e adaptado para um público mais amplo e chegue nos espaços de formação dos profissionais da educação e às salas de aula do país”, afirma Marilza Regattieri, coordenadora do Programa de Educação das Relações Étnico-raciais do escritório da UNESCO no Brasil. A UNESCO, o MEC e a UFSCAR preparam agora materiais pedagógicos para que o conteúdo da coleção atinja um público mais amplo e alcance a educação básica, que devem ser lançados até o final de 2011. Em ultima instância, essas ações visam contribuir para a transformação das relações étnico-raciais no país. “A UNESCO acredita que o conhecimento é a melhor base para trabalhar a compreensão mútua entre os povos e criar uma cultura de paz. Há uma relação entre essa compreensão e o desenvolvimento de uma nação que faz dessa uma estratégia para também construir identidades e afirmar direitos humanos ", finaliza Defourny. 22.04.2011 Source : UNESCO Office in Brasilia UNESCO Office in Brasilia/Trecho da Publicação-prof.Paulo Ferreira
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