Prof Paulo Ferreira
E.M. Cidade da Criança
Praia Grande tem história?
Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 01/03/2012
A quem entenda que história é fato acabado, que se há alguma coisa a fazer é o de simplesmente decorar datas e eventos do passado.
A história é ciência dinâmica que se constrói a cada dia e como tantas outras ciências estão intimamente ligadas aos avanços das tecnologias que possibilitam reescrever eventos pretéritos com maior precisão. Basta ver o desdobramento dos estudos comparativo de tecidos humanos que com massa de modelar se reconstrói por exemplo a face de um homem que viveu a milhares de anos.
Quem sabe ainda conseguiremos popularizar as rotas que os guaranis usavam para se deslocarem com tanta agilidade por Praia Grande e parte do litoral paulista.
Rotas que foram posteriormente tomadas pelos colonizadores europeus e que no Portinho de Praia Grande construíram um atracadouro de embarcações e canoas, talvez um trapiche alfandegário conhecido como “Caminho do Rei”.
Talvez ainda teremos a sorte de termos essa área preservada para o Patrimônio Histórico de Praia Grande e com um pouco de sorte ainda encontraremos muitas evidências materiais no local.
Essa é uma área que merece ser estudada por especialistas.
Se você quer saber que posição Praia Grande ocupa no cenário histórico procure na biblioteca de sua escola o livro da professora Mônica – Paisagens da Memória.
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Mais um canhão do século 17 é encontrado no Rio; é o terceiro somente este mês
Julio Reis
Do UOL, no Rio
Operários e arqueólogos que trabalham nas obras do Porto Maravilha, conjunto de intervenções que pretendem revitalizar a região portuária do Rio de Janeiro, encontraram durante escavações feitas na manhã desta terça-feira (28) mais um canhão antigo. Este já é o terceiro descoberto durante escavações, todos neste mês de fevereiro.
As peças, muito semelhantes entre si, tem em média de 1,5 metro a 1,7 metro de comprimento e devem ter sido utilizadas em pequenos fortes (fortim) construídos na região por volta do século 17 e que foram deixados para trás.
A Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro disse que as peças têm sido guardadas em um depósito da prefeitura e foram encontradas preservadas, embora precisem de pequenos restauros.
Os canhões devem ser avaliados por técnicos da Subsecretaria de Patrimônio Cultural do Rio e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Iphan disse, no entanto, que ainda não foi notificado oficialmente e que, portanto, não pode valorar a relevância das peças.
Comentários ( 1 )
Reginaldo - 25/03/2012 19:17:59
Professor Paulo, que tal você organizar caminhadas por esses pontos esquecidos? Já ouvi falar num tal de Peabiru, existe mesmo??? Um abraço!