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O primeiro a voar.

Escrito por ANTONIO PAULO DE AMORIM FERREIRA MORAES em 13/06/2010

As libélulas foram os primeiros organismos a desenvolverem a capacidade de vôo, fósseis de libélulas primitivas, revelaram que apesar dos dois metros de envergadura, com uma cabeça do tamanho de uma bola de futebol já faziam seu planeios em perseguição as suas presas a trezentos milhões de anos atrás. Especialistas defendem a idéia que os insetos alados modernos descendem de dois grupos ancestrais um deles batizado com um nome bastante sugestivo Paleopteros (Asa Velha), que já apresentavam asas que se projetavam transversalmente ao lado do corpo, lembrando um planador. As asas fixas ao lado do corpo ao que tudo indica serviram como um protótipo de insetos alados, seria o 14 Bis dos insetos. As libélulas modernas não são muito diferentes dos primeiros grupos que povoaram a Terra Primitiva, com exceção da redução no tamanho, que hoje está entre 1,5 e 16cm mantém muitas formas de sobrevivência e exploração ancestral. As libélulas pertencem ao grupo denominado Odonata, que reúne cerca de seis mil e quinhentas espécies, são facilmente reconhecidos pelo formato característico de seus corpos parecendo pontos de exclamação alados, grandes e com colorido iridescente. Os olhos dos adultos são tão grandes que ocupam quase que totalmente a cabeça do animal. O tórax suporta dois pares de asas transparentes parecendo feitas de plástico, e um abdome muito comprido e segmentado. Popularmente chamadas de lavadeiras ou de dragões voadores pelos americanos, estes insetos não são pragas, nem vetores de doenças, não picam e muito menos causam danos ao ambiente. Exímias predadoras as larvas aquáticas são carnívoras, com um apetite capaz de interferir no crescimento populacional de outros animais aquáticos, entre eles insetos nocivos a saúde humana. Parecendo insetos “anfíbios” passam a maior parte de suas vidas no estágio de larva (naiade), vivendo no fundo das águas, se mostram como indicadores das águas local# pois são sensíveis as alterações provocadas em ambientes, tais como, correntes aquáticas, turbidez, salinidade, pH, dH, nível da água e alterações nas vegetações e também na velocidade de decomposição dos vegetais aquáticos e outros fatores. A presença ou ausência de uma ou mais espécies de larvas de libélulas em lagoas ou cursos de águas são indicadores da normalidade do ambiente ou de possíveis alterações sofridas por razões naturais ou causadas por perturbações humanas, como resultado da descarga de poluentes por exemplo.
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